Amigos e amigas do Opinião e Crítica Brasil, apagamos o passado ou ainda não reinventamos a história. Certamente que não a inventamos se quer.
Desde a minha infância, quando eu deveria ter uns 7 ou 8 anos, época da televisão preto e branco, rodeados por uma ditadura oriunda dos anos 60, ouvia dizer que o Brasil jamais teria um rumo. Eu não sabia bem o que era isso, mas ouvia essas coisas da boca de meu pai e outros adultos. Era década de 80 ainda, quando a gente, a pedido de nossos pais, ia a vendinha próxima de casa comprar a granel, um quilo de feijão, arroz, farinha de mandioca ou fubá, bengala enrolada em papel e ovos embrulhados em jornal, bem como a carne comprada no açougue. Naquela época, o país crescia a duras custas de um regime militar, cercada de inflação, desemprego, miséria e violência. Isso já era mais do que comum. Ainda assim, o povo brasileiro tinha esperanças de uma vida melhor. Acreditem vocês que um clássico carioca de futebol como um ''Fla x Flu'' era um pouco dessa esperança. Sem falar do carnaval evidentemente. Ou seja, o paramento da massificação era mais que uma constante na vida do cidadão. Regime militar, inflação, desemprego, fome, miséria, violência, futebol e samba nunca deixaram de fazer parte da vida do povo brasileiro. Me lembro claramente que as emissoras de televisão, cito Rede Globo, Record, Cultura, Rede Bandeirantes, Manchete, TVS (Hoje SBT), Cultura e Gazeta traziam as mesmas e velhas notícias das quais temos hoje, como corrupção, queda na bolsa de valores, gente investigada, empresas favorecidas, partidos digladiando entre moralidade e ética, tudo na luta sedenta pelo poder.
Os partidos mais comentados a minha época de menino eram PDT de Brizola, PDS de Paulo Maluf, PMDB de Montoro, Quércia, Ulysses Guimarães e Fernando Henrique e a blasfêmia oriunda dos ''chãos de fábricas'' criada por Luís Inácio Lula da Silva, o PT. Era um ponto crucial para a política brasileira. Uma incógnita talvez.
Foi nessa época também que pude ver as grandes manifestações no ABC, quando ''Lula'' e seus asseclas sindicais queriam destruir, e conseguiram, a ordem das coisas no país. Greves nas fábricas de automóveis e por consequentemente outros setores da sociedade. Um hipócrita e demagogo, vagabundo por natureza, doente por poder e fama, conseguia parar esta nação. Milhares de pessoas, por conta deste senhor, perderam seus empregos e nunca mais voltaram para essas fábricas automotivas, que era o sonho de muitos trabalhadores.
A coisa foi ficando pior, e eu, apenas um garoto observava a tudo aquilo com um certo temor. Meu pai também. Aliás, milhares de trabalhadores viam o crescimento do PT como um certo terror. Já era de se imaginar o que veria a ser essa sigla.
Em 1984 me lembro de ter ido com meu pai a praça da Sé. Não me lembro o dia exatamente. Mas me lembro de ver Osmar Santos ( Radialista), Fafá de Belém ( Cantora), Fernando Henrique, Montoro, Mário Covas ( Falecido em 2002), Tancredo Neves ( Presidente falecido há 30 anos) e Lula, juntos em uma palanque a plenos pulmões e de mãos dadas exigir a famosa " Diretas Já''. Era o início ou perpetuação do caos político brasileiro. Pelo sim, pelo não, o povo queria democracia. Mas isso só veio nos ano 90.
Em 1985 o país tem uma nova eleição para presidente. Estavam no páreo, escolhidos pelo colégio eleitoral, o ''filhote da ditadura'', pelo PDS, o candidato Paulo Maluf, defensor do regime militar. Por outro lado, Tancredo Neves concorria pelo PMDB. E Tancredo ganhou as eleições daquele ano para assumir em 1986. Mas não assumiu. Tancredo Neves veio a falecer no dia 21 de Abril daquele ano de 86 por problemas de saúde. Assume então, um certo senhor de nome José Ribamar Sarney, vice do presidente falecido. Sarney por sinal era outra cria da ditadura.
Seus planos econômicos só afundaram ainda mais a vida do povo brasileiro, com uma inflação aterrorizante e diária, preços elevadíssimos, carne desaparecendo dos açougues e outros bem de consumo variáveis e um arrocho salarial nunca antes visto. Cogitou-se até a época, de que o povo brasileiro estava comendo carne de cavalo sem saber, uma vez que a carne bovina havia desaparecido. Racionaram leite, pão, ovos. açucar. O combústivel era caríssimo e o desemprego foi tomando uma forma ainda maior. Mas a nação não podia ficar sem o futebol, cerveja, praia, churrasco e carnaval. Isso não faltava. E o que dizer do INAMPS, hoje conhecido como INSS? Não há o que dizer. Simplesmente nada mudou nesse órgão até hoje.
Sempre houve os dramas hospitalares, os dramas de locomoção nos transportes, enchentes, violência nas periferias e novelas da Globo para acabar com a moral alheia e familiar. O caráter dessa nação nunca existiu de fato. E o PT, corria por fora, sempre alardeando com seus discursos infames. Um descaramento sem precedentes. Aliás, convém lembrar, que o PT era o partido de uma classe bem curiosa, os anarquistas de plantão, celebridades da época, professores universitários e de escolas primárias e secundárias. A bandeira vermelha, conhecida dos comunistas sempre fora erguida por essas classes, hoje vexaminadas pelas ideologias maléficas dos grandes pensadores esquerdistas e líderes nefastos como Fidel castro e seu socialismo de fachada.
A vida do povo brasileiro nunca foi e jamais será boa nesse país. Basta analisar nossa educação totalmente fraca e alienada pela modernidade de hoje. Isso só como um exemplo.
Em 1988, Fernando Henrique Cardoso sai do PMDB e cria o PSDB junto com Montoro e outros dissidentes, de olho nas eleições futuras. Era só mais um partido para dificultar e massificar a nação, ou dividi-la.
Em 1989 o Brasil tem sua primeira eleição a presidente através do voto popular. Fernando Collor de Mello (PRN) é eleito após disputa com ''Lula'' no segundo turno. Era a democracia e seus efeitos devastadores chegando a vida dos cidadãos. E como foi devastador.
Collor com aparência de ''bom moço'', conhecido pelo lema de ''caça aos Marajás'' promove um verdadeiro rombo econômico no país, roubando o pouco que o trabalhador tinha em sua poupança, através de um plano fracassado e culminado em 92 com sua renúncia para não sofrer o processo de impeachment. O brasileiro fora enganado.
Collor foi investigado por vários crimes, com gente perigosa, organizações e construtoras que o ajudaram a se eleger. A nação pagou caro.
Assume em lugar de Collor, seu vice, Itamar Franco, por um curto período de um pouco mais de 2 anos a frente da presidência tendo com grande ''feito'' a nação, trazer de volta a linha de produção um dos carros mais vendidos no país durante décadas, o Volkswagen Fusca. O que para muitos fora uma assinatura de retrocesso a nação.
Só então, em 1994 o país elege um novo presidente, Fernando Henrique Cardoso, eleito pelo PSDB, ''pai'' do plano real lançado em 1 de julho daquele ano. O milagre econômico parecia enfim ter chegado para o povo. Foi a época da gasolina barata, algo em torno de R$0,40, passagem de trens, metrô e ônibus a R$0,50 e preços baixos nos supermercados e feiras. O desemprego também só aumentava. E ''Lula'', sempre correndo por fora no ataque ao PSDB e presidente. Assim foi até quem em 1998, Fernando Henrique é reeleito e aí as coisas tomam outro rumo na economia. Os servidores protestam em todos os lugares, professores paralisam suas atividades em São Paulo e resto do país, a polícia começa a fazer greve, as estatais são vendidas, a dívida cresce e o país volta a afundar. A moeda brasileira fica em xeque.
Fernando Henrique tenta privatizar a Petrobrás e aí que entra mais furiosa ainda a oposição ''petista'' contra a venda da estatal.
Em 2002 novas eleições e Lula é conduzido ao ''Planalto''. O ''cidadão'' festeja. A elite, incrédula apenas observa. O ''pseudo-trabalhador'' entra para a história como o único presidente a não possuir diploma universitário. Os pobres se emocionam e dão apoio ao seu ''salvador''. O cenário político sofre um revés em relação ao passado. Empresários, pensadores, analistas políticos, artistas se dividem entre aceitar ou se preocupar com os rumos da pátria.
Lula promove um cenário de falsas ilusões aos mais necessitados, dando-lhes de ''presente'' uma das maiores pragas morais da qual se pode ter notícia ao seu eleitorado, em sua maioria pobres, analfabetos e miseráveis de várias regiões do país, o fatídico e perpétuo símbolo da vagabundagem e ganho fácil denominado ''Bolsa-Família''. A ajuda veio em boa hora. Igualmente ''deu'' aos seu eleitores, em solos áridos do nordeste, cisternas para captação de águas sabe-se lá de onde, já que chuva no nordeste é como elefante branco.
Ao invés de gerar trabalho, Lula criou facilidades, levando crédito fácil aos mais carentes, como a compra de carros populares com isenção de I.P.I.
Levou também, as custas de muito rombo aos cofres públicos o ''Minha Casa, Minha Vida'', onerando os demais trabalhadores do Brasil, empresas e bancos, fazendo com que os mesmos lucrassem cada vez mais em cima dos cidadãos. Esgotou a ''Caixa Econômica Federal'' destruindo os sonhos de muitos estudantes com o ''ProUni'', sobrecarregando o ''Fies'' causando uma devastação financeira na instituição acima citada. Deu crédito para os milhões de miseráveis comprarem em lojas de departamentos, aumentando assim, a divida desse povo sem escrúpulos e sem noção de gastos. Achatou os salários de servidores em algumas esferas, destruiu os aposentados e tirou dos que ainda não se aposentaram, a esperança de um dia ter uma aposentadoria, assim como aqueles que não podem trabalhar, mas que o INSS jura ser produtivo.
Lula e seus ministros causaram danos irreparáveis aos cofres públicos deste país, juntamente com a presidenta Dilma Rousseff, cria do petista.
O Brasil afundou de vez em sua lama após eleger Dilma como representante máxima do poder, a qual nunca se importou com a história e vida de seu povo.
Nunca se viu um horror tamanho como vivemos agora.
Com Dilma, o desemprego duplicou, os juros exorbitantes, a violência só vem aumentando, nos hospitais pessoas vão morrendo pelos corredores, a polícia mais violenta, o tráfico de drogas e armas vão nos torturando diariamente, a educação foi enterrada de vez.
Nos supermercados os produtos encareceram em quase 100%, bem como a gasolina, o transporte público, aluguéis e financiamentos. O real caiu frente ao dólar, a bolsa despencou. Ações viraram apenas papel picado.
E a Petrobrás, continua sendo arrombada financeiramente e já perdeu parte seus ativos, também sofrendo com processos mundo afora.
Como se vê amigos a amigas deste blog, o país nunca mudou ou jamais teve uma história. E não há como se escrever uma para o Brasil, porque o caráter humano, esse não permite, e vai atravessando anos sem fim, por conta de uma justiça sempre convivente, sorridente aos ladrões do poder e dividindo os lucros da miséria. E o povo, aplaude de pé, ou chora.