
Todos os dias, ao abrirmos os jornais, revistas, ao ligarmos nossa TV ou rádio, nos deparamos com absurdos que poderiam certamente, serem evitados.
Parece que existe em nosso ''belo e melancólico ''judiciário, pessoas interessadas em fazer ''teatro'' com nossas vidas e, por sinal se saem ''belos artistas''.
A última que leio, ouço e vejo é sobre um velhinho magro, com cara de dó que aparantemente, nada quer dizer. Com suas roupas igualmente velhas e surradas, Farah Jorge Farah, um ex-cirurgião condenado a treze anos de cadeia, pelo assassinato e esquartejamento de uma dona de casa em 2003 ,Maria do Carmo Alves sua ex-paciente e namorada, passeia ''tranquilamente'' pelas dependências da Universidade de São Paulo (USP), na Zona Leste.
Farah estuda Direito em uma Universidade particular e, Gerentologia na Usp.
Farah chegou a ficar preso por quatro anos, foi condenado em 2008 a mais treze anos e, nunca voltou para a cadeia por conta de habeas corpus.
A impressão que se tem é que, vivemos numa espécie de ''conto da carochinha'', faz-se um alarde em torno do caso, cria-se um ''monstro'' ( e ele o é), controla-se tal ''monstro'' e já calmo, o solta pelas ruas para ver como ficou tal ''conto'' com o personagem principal andando por aí.
Alguns promotores, juízes, delegados e advogados, certamente ficam inertes diante de tal situação e nada podem fazer, o jeito é esperar, o quê ninguém sabe.
É o Brasil e suas nuances calcadas no ''delírio pós-morten'' de todos os que pagam com a vida atitudes monstruosas como a causada por este ''ser''.
A pergunta que se faz: Como fica a familia desta senhora assassinada?
Tem que assistir a tudo e ficar calada?
Quantas Maria do Carmo, João Hélio, Isabella Nardoni, Ives Ota e tantas outras vítimas de nefastos continuarão a fazer dessa sociedade, algo cada vez mais repugnante?
O que se esconde por trás disso? Quem ''lucra''?
A bem da verdade amigos e amigas, isso aqui é um ''samba de uma nota só'' que ninguém muda, pois se mudar perde a graça, o ritmo cai e as pessoas passam a se incomodar de verdade. É deixar tudo do jeito que está, democracia é assim que se ''faz''.
Viva o Brasil! Tão enaltecido desde a ''brasileiríssima'' Carmem Miranda a Luís Inácio ''Lula'' da Silva. A corte agradece.