15 de janeiro de 2010

Diga não a bebida alcóolica.


Amigos e amigas do Opinião e Crítica Brasil, a cena é muito simples. Uma cidade do interior, algumas pessoas reunidas propositadamente na porta de uma bar, uma câmera e uma ''repórter'' com um microfone a mão. Pronto! Está feito mais um comercial de bebida em algum lugar do Brasil.
A ''descoberta'' de uma mandioca gigante'' por algum agricultor surte efeito até sair de dentro de um bar, alguém com uma cerveja de um litro na mão.
Não bastasse os estragos causados com o efeito de uma latinha de 350ml de cerveja, eis que surge agora mais essa.
A mandioca da ''matéria'' em questão, fica ofuscada pelo surgimento de tal cerveja, ao qual a ''repórter'' não exita em dar maior atenção e o pior, pede para que alguém corte a mandioca para ser devorada com cerveja em meio as pessoas reunidas. Patético isso não?
A idéia é bem esdrúxula ao querer comparar alimento com algo tão crucial e devastador como a bebida alcóolica.
Quem bebe pouco se importa com alimentação, vive de uma sensação falsa, acredita que bebendo terá uma atenção maior das pessoas.
Quem bebe, passa por ridiculo o tempo todo e tem um gastos inimaginaveis com essa que é, uma verdadeira desgraça além de comprometer em muito a saúde.
Comprovadamente o álcool traz riscos a toda sociedade, haja vista os resultados dentro das cidades e rodovias do país.
São milhares de pessoas manipuladas pela indústria da bebida que, se deixam levar sem pensar nas consequências.
A pior parte no que diz respeito a bebida são as propagandas, modelos bonitas, praias, futebol gente feliz á todo o instante. Como pode alguém dizer que: Redondo é rir da vida?
Todos os dias, durante o ano todo, vemos pessoas morrendo por causa de alguém que bebeu, pessoas que não tinham nada a ver com a bebedeira alheia, familias inteiras destruidas as vezes.
Órgãos de regulamentação como o Conar como exemplo, deveria fazer observações pesadissímas quanto as propagandas, mostrar assim como fizeram com o cigarro, os efeitos assassinos da bebida, o que não mudaria em muita coisa o pensamento dos ''cachaceiros''.
Quem não se lembra do caso mais comentado do Brasil, quando o Deputado Fernando Carli Filho (PSB)-PR que durante uma madrugada em Curittiba, bêbado e dirgindo a 140 km/h, bateu seu carro em outro veículo tirando a vida de dois rapazes que não tinham nada a ver com a bebedeira?
O deputado Fernando Carli está impune até hoje ao que se sabe.Ele ainda contabilizava em sua carta de ''motorista'' mais de 130 pontos e mais de 20 autuações.
Esse é apenas um dos exemplos entre tantos outros no país, causados pelo efeito ''Redondo é rir da vida'' e que não são devidamente punidos.
O pior disso, são os advogados que adoram achar ''brechas'' nas leis para fazer ''valer'' o direito de quem bebe, como a não obrigatoriedade do teste do bafômetro.
Talvez, essas pressões pelo não teste, seja fruto da própria indústria da bebida preocupada com resultados como sempre, o importante é vender e não a vida.
Mais ainda, quem paga a conta por tantas tragédias causada pela bebida é a sociedade em geral, pessoas que não tem nada a ver com isso.
São cidadãos que pagam seus impostos adequadamente para terem segurança nas ruas, avenidas, rodovias, terem bons hospitais e atendimentos adequados.
Os hospitais aliás, recebem a cada instante, várias pessoas acidentadas, mortas por conta da bebida e ninguém se dá conta disso.
Está na hora da sociedade fazer valer as punições á quem bebe ,trancafiando-os em celas, julgando e condenando esses verdadeiros assassinos no trânsito, tirando-lhes suas cartas de motoristas (isso quando as possuem!), fazendo-os enxergar como são verdadeiros fantoches da indústria de bebbidas e, consequentemente as mesmas indústrias também devem ser punidas pesadamente por suas propagandas.
Quais são os interesses ninguem sabe, mas a vida ainda é um bem precioso.
Diga não ao álcool você também.