3 de fevereiro de 2009

A ignorância de um povo.


Paraisópolis, zona sul de São Paulo, tarde de segunda-feira, ''vandalos'' fazem do bairro uma verdadeira praça de guerra.
O motivo aparente seria a morte de um bandido, foragido da policía que havia roubado na noite de domingo, um carro.
Carros destruídos e queimados, ''vandalos'' depredando restaurantes e causando pânico as demais pessoas.
Logo a polícia tomas as ruas da ''comunidade'', nome não ''preconceituoso'' e até mais '' bonitinho'' para favela, o que não muda em nada a situação de quem vive ali. Logo surge como causa do problema a falta de empregos e oportunidades para as pessoas envoltas em um mar de riqueza sem igual no bairro vizinho, Morumbi.
Mas o problema de fato não está somente na falta de empregos e oportunidades, está também no próprio individuo que vive sua vida a acusar sistemas governamentais.
Bem sabemos que o governo tem sim sua grande responsabilidade, mas compete ao cidadão principalmente saber discenir o que é certo ou errado.
O grande problema de algumas pessoas que vivem em locais assim, é se colocar sempre como vítima da sociedade, sempre esperando que os ''milagres'' da vida aconteçam.
Falar que falta educação, saúde, segurança entre outros é mero detalhe diante da ignorância exacerbada de muita gente.
Muitos destes ''vandalos'' para não dizer bandidos são em sua maioria, filhos de cidadãos de bem, os quais muitas vezes levantem cedo para ganhar um mísero salário mínimo em casa de ricos da região ou outras. São portanto, muitos jovens despreocupados com suas vidas e de seus próprios familiares, preferem a violência descomunal para mostrarem uma força estupida e que em nada os auxiliará numa vida futura.
Com a falta de emprego, algumas pessoas se tornam agressivas, passando a usar drogas, praticar pequenos furtos e daí para roubos maiores, se tornam posteriormente ladrões de carros, assassinos entre outros.
As pessoas aprendem a conviver com estas coisas e passam a ''apoiar'' o crime, ordenados por bandidos que ali cresceram e se julgam donos das áreas. O jovem então, abraça a ideia de que, ser ladrão é bom e que a policia é inimiga o tempo todo. Evidentemente na policia, exsitem seus maus exemplos como existem bons policiais, assim como na ''comunidade'' existem os bons cidadãos.
O fato é que tal situação só existe, por quê o próprio individuo busca isso, pois é mais fácil usar crianças como escudos e acusar a policia e o sistema do quê buscar soluções mais adequadas para uma sociedade mais justa para todos.